Nublado chove ou não?
Nem tudo é perfeito
Ressoa na alma tipo canção
Aceleradamente bate no peito
A falta de ar comprime o pulmão
Somos humanos e temos defeito
Taquicardia na ausência da solidão
Neste espaço socializo coisas minhas e coisas que se agregam a mim mostrando a beleza da simbiose que nos constitui, transformando o múltiplo em uno.
Nublado chove ou não?
Nem tudo é perfeito
Ressoa na alma tipo canção
Aceleradamente bate no peito
A falta de ar comprime o pulmão
Somos humanos e temos defeito
Taquicardia na ausência da solidão
Despertei
essa madruga com meu pau latejando, um calor me consumia, me revirava entre os
lençóis, o coração palpitava, estava tão quente que eu me sentia grudento de suor, e desejante.
Busquei em vão entre os lençóis e obvio você não estava e como eu queria que
estivesse! Fechei meus olhos atrás de memorias momentos memoráveis que embalam
minhas buscas solitárias de prazer...
Ainda de
olhos fechados enquanto selecionava entre as memórias aquela que aqueceria meu
espírito no momento de volúpia, meu pau pulsante, com suas veias marcadas,
queria rasgar o tecido já entumecido da cueca, percorri minha mão pelo meu
peito, acariciando meu tórax enquanto em minha mente vinha flash de suas mãos
deslizando pela minha nuca, agarrando meu pescoço, puxando meu corpo junto ao
seu, segurando meu pau por cima da roupa, enquanto sussurra em meus ouvidos que
me quer dentro de você.
Confesso que
este pensamento me deixa ainda mais doido, querendo sua pessoa... Minha boca
saliva de desejo neste momento, a impotência de não poder consumar a dança
carnal, dos nossos corpos entrelaçados, lutando pelo protagonismo orgástico de
ver o outro extasiado envolto em suor se converte no motor do ato solitário de auto
satisfazer-se.
Seguro minha
rola pulsante, e na escuridão do quarto e no silencio que me cerca somente eu e
meus desejos, e como eu te queria... De pernas abertas semi flexionadas, enquanto
entre elas, beijava suavemente suas coxas, alternando com pequenas mordiscadas em
sua virilha, dando um beijo molhando em sua buceta, explorando sua pelve com minha língua, em movimentos, suaves,
fortes com pressão, fazendo círculos e sugando seu clitóris, sentindo a pressão
das suas pernas me comprimindo ao ser tomada de prazer, no mesmo ritmo que lhe
masturbo e lhe chupo em minha mente, me auto estimulo, querendo você te
possuir...
No vai e vem
intenso me bate uma vontade de lhe beijar, acariciar, coloca-la de quatro,
segurar firmemente sua cintura, sentir meu pau entrar bem fundo, numa cadencia
que lhe faz gemer segurar, agarrar o lençol enquanto morde os lábios, me
chamando mentalmente de seu putão, sendo minha puta e rebolando gostoso na
minha rola, aff!!!
Gozo, te
querendo ainda mais, ajeito na cama, arrumo os travesseiros e fecho os olhos e
penso quando iremos viver intensamente novamente!
As pessoas comerão três vezes ao dia
E passearão de mãos dadas ao entardecer
A vida será livre e não a concorrência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Certas pessoas perderão seus cargos e empregos
O trabalho deixará de ser um meio de vida
As pessoas poderão fazer coisas de maior pertinência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
O mundo não terá fronteiras
Nem estados, nem militares para proteger estados
Nem estados para proteger militares prepotências
Quando os trabalhadores perderem a paciência
A pele será carícia e o corpo delícia
E os namorados farão amor não mercantil
Enquanto é a fome que vai virar indecência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Não terá governo nem direito sem justiça
Nem juizes, nem doutores em sapiência
Nem padres, nem excelências
Uma fruta será fruta, sem valor e sem troca
Sem que o humano se oculte na aparência
A necessidade e o desejo serão o termo de equivalência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Depois de dez anos sem uso, por pura obscelescência
A filósofa-faxineira passando pelo palácio dirá:
“declaro vaga a presidência”!
Mamãe quando eu crescer
eu quero ser artista
sucesso, grana e fama são o meu tesão
Entre os bárbaros da feira
Ser um réles conformista
nenhum supermercado satisfaz meu coração
Mamãe quando eu crescer
eu quero ser rebelde
se conseguir licença
do meu broto e do patrão
Um Gandhi Dandy, um grande
milionário socialista
de carrão chegou mais rápido à revolução
Ahhhh! Quanto rock dando toque tanto Blues
e eu de óculos escuros vendo a vida e mundo azul
Mamãe quando eu crescer
eu quero ser adolescente
No planeta juventude
haverá vida inteligente?
Plantar livro, escrever árvores,
criar um filho feliz,
Um porquinho pra fazer de novo tudo o que eu já fiz
Ahhhh! Quanto rock dando toque tanto Blues
e eu de óculos escuros vendo a vida e mundo azul
Belchior